11.7.10
Dezesseis anos, obesa, negra, pobre, analfabeta, vítima de abuso sexual, estuprada pelo próprio pai, grávida pela segunda vez,infectada com o H.I.V, mãe de uma filha com síndrome de Down, humilhada pela mãe, pela sociedade, pela vida...Mas doce. Lindamente doce. Que filme belíssimo. Seco, forte, duro e belo. Cinema de gente grande.
"– O amor não fez nada por mim! O amor me bate, me estupra, me chama de animal, me faz sentir uma inútil, enfim me deixa doente."
"- Às vezes eu desejo que não estivesse viva. Mas eu não sei como morrer. Não há nenhum botão para desligar. Não importa o quão ruim eu me sinta, meu coração não para de bater e meus olhos se abrem pela manhã - "
“Algumas pessoas possuem uma luz ao seu redor e iluminam outras pessoas. Acho que algumas delas ficam em um túnel; e nesse túnel, talvez a única luz que tenham, seja a interior. E então, muito tempo depois quando escapam daquele túnel, elas ainda continuarão brilhando para todos os outros.”
*Filme Precious.
Ps.: Não consegui falar absolutamente nada depois dos créditos finais.
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