Não me deixe aqui parado
trêmulo, suado
castigado pelo violento cheiro
teu
Respira, sussura, crava
e lança teu beijo de raiva
doído, quente, molhado
no meu
Arranha minhas costas
com tuas unhas roídas
e aperta e morde e grita:
és meu
Transpira, cospe, chora
cada fluido insano do corpo
teu
Prenda meu sexo
tocando-o, excitando-o, devorando-o
entre os lábios vermelhos teus
Cala, dorme e fica
Fome, sede, vício
meu. (Sérgio Roberto)
3 comentários:
Eu diria tratar-se das tais 'borboletinhas no estômago', rs...se não fossem as lavas que escorrem palavras e sentimentos tão típicos de um 'arretado' vulcão em erupção... *---*
Beijo grande, meu poeta-Sandes!!!
intenso! =)
Solzão meu! Conhece-me de olhos fechados...Amo-te.
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