16.6.09

Elídio

Quando o li pela primeira vez
as águas de março já haviam molhado abril
Para cada estação um carinho, um afeto, um açúcar
Meses, dias, horas
ele esteve]

Um diálogo no escuro
Um vazio menor
Fotografias, nuvens, viagens
ele fica]

Sensível como a pele de um pêssego maduro
De um suco forte
Vermelho essencial
ele vai]

O nome do meu travesseiro
É Elídio
Abraço-o todas as noites
ele nem sabe mas ele volta]

Eu o tenho entre dois pontos:
o delicado e o essencial
sempre, ele](Sérgio Roberto)

Para você, homem de asas, bonito e verdadeiro. Elídio, Tiago Elídio.

3 comentários:

ladyneide disse...

Que coisa boa, ter um Amigo!
Que coisa linda reconhecê-lo dessa forma!
Belíssima homenagem, meu poeta-Sandes!!! *----*


Beijooo pra ti e pra teu Amigo,Elídio!!! ჱܓ

Tiago Elídio disse...

meu deus, q linda surpresa!! =)
e um abraço é uma coisa recíproca...
da mesma forma que vc abraça o travesseiro daqui, eu o abraço daí!
ler as suas palavras sempre me trazem um ar fresco... purificador... renovador... principalmente depois de um dia bem poluído...
obrigado por tudo, Sérgio!
realmente, uma belíssima homenagem!
um abração bem apertado!!

ps: e posso postar esse texto no meu blog tb?

Sérgio Roberto Sandes disse...

Pode sim. O presente é todo seu.
Um xêro meu danado...