29.5.09
De novo, tudo.
"Me deixe sim
Mas só se for
Pra ir ali
E pra voltar
Me deixe sim
Meu grão de amor
Mas nunca deixe
De me amar
Agora as noites são tão longas
No escuro eu penso em te encontrar
Me deixe só
Até a hora de voltar
Me esqueça sim
Pra não sofrer
Pra não chorar
Pra não sentir
Me esqueça sim
Que eu quero ver
Você tentar
Sem conseguir
A cama agora está tão fria
Ainda sinto seu calor
Me esqueça sim
Mas nunca esqueça o meu amor
É só você que vem
No meu cantar meu bem
É só pensar que vem
Láia laia
Me cobre mil telefonemas
Depois me cubra de paixão
Me pegue bem
Misture alma e coração"
27.5.09
26.5.09
O crime
Cada contração muscular, batidas disritimadas, tremores, cada calor derramando suores. O gosto molhado da saliva quente, a respiração cravada em gemidos. A vontade de ficar. De abraçar para um preenchimento total. O olhar que corta, que desacomoda, que incita. A ereção explícita, o grito da carne, o medo de não ter volta, de refazer o já feito. Vivo. Plenamente vivo. Depois de um sono melancólico, de uma incerteza dura. De porquês sem respostas. E volto a ser criança selvagem, faminta, egoísta, cínica. E temos medos, mas queremos, E temos receios, mas fazemos. E queremos o amor, que nunca temos. É uma necessidade quase mórbida de ser amado, desejado, devorado. E cada sinapse é preenchida por pensamentos ácidos, quentes, de uma tontura branca. E ficam, incomodam, despertam a insônia, tira o apetite, seca a boca, rasga as entranhas e com mãos trêmulas, sujas, tentamos arrancar o que frio nos causa. Não somos fortes. Na cena pré-fim, o crime diz não compensar. É a insensatez de sabor doce. Eu quero. Inteiro, quebrado, acordado. Estou só, sentado num cavalo de carrossel enferrujado com resquícios de um amarelo escuro. Só. É assim que giramos entre verdades doídas. Eu tenho agora, duas digitais. O cheiro. A vida tem cheiro. Esse é o gosto do crime. Assim é a vida. (Sérgio Roberto)
13.5.09
12.5.09
4.5.09
Sim
Eu disse a uma amiga:
- A vida sempre superexigiu de mim.
Ela disse:
- Mas lembre-se de que você tabém superexige da vida.
Sim. (Clarice Lispector)
- A vida sempre superexigiu de mim.
Ela disse:
- Mas lembre-se de que você tabém superexige da vida.
Sim. (Clarice Lispector)
1.5.09
Caminhos do Coração
(Gonzaguinha)
"Há muito tempo que eu saí de casa
Há muito tempo que eu caí na estrada
Há muito tempo que eu estou na vida
Foi assim que eu quis, e assim eu sou feliz
Principalmente por poder voltar
A todos os lugares onde já cheguei
Pois lá deixei um prato de comida
Um abraço amigo, um canto prá dormir e sonhar
E aprendi que se depende sempre
De tanta, muita, diferente gente
Toda pessoa sempre é as marcas
Das lições diárias de outras tantas pessoas
E é tão bonito quando a gente entende
Que a gente é tanta gente onde quer que a gente vá
E é tão bonito quando a gente sente
Que nunca está sozinho por mais que pense estar
É tão bonito quando a gente pisa firme
Nessas linhas que estão nas palmas de nossas mãos
É tão bonito quando a gente vai à vida
Nos caminhos onde bate, bem mais forte o coração"
(Gonzaguinha)
"Há muito tempo que eu saí de casa
Há muito tempo que eu caí na estrada
Há muito tempo que eu estou na vida
Foi assim que eu quis, e assim eu sou feliz
Principalmente por poder voltar
A todos os lugares onde já cheguei
Pois lá deixei um prato de comida
Um abraço amigo, um canto prá dormir e sonhar
E aprendi que se depende sempre
De tanta, muita, diferente gente
Toda pessoa sempre é as marcas
Das lições diárias de outras tantas pessoas
E é tão bonito quando a gente entende
Que a gente é tanta gente onde quer que a gente vá
E é tão bonito quando a gente sente
Que nunca está sozinho por mais que pense estar
É tão bonito quando a gente pisa firme
Nessas linhas que estão nas palmas de nossas mãos
É tão bonito quando a gente vai à vida
Nos caminhos onde bate, bem mais forte o coração"
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