10.8.07

Buraco negro solidão

O espaço incompleto sempre se fez presente em concreto
Aprender a lapidá-lo não foi tarefa das mais fáceis
Foi preciso criar um vínculo forte com a amiga solidão
Buscando respostas no vazio de caminho árduo
É como andar na contramão do asfalto
Os ombros criaram uma casca escudo
Nunca aceitaram o fato de serem deixado de lado
Pessoas são como planetas
Não conseguem andar nuas pelo espaço completo
Por que dizer o tamanho do buraco
Se ele é sem medida palpável
O que sei é que ele cresce para fora
E que não tem forma
Seus olhos são negros
O nome dele é buraco negro solidão (Sérgio Roberto)

Um comentário:

Anderson disse...

Como sempre... lindo o seu poema! Só vc mesmo para conseguir transpor para palavras sentimentos escondidos no nosso eterno ser-não ser. Parabéns!! Seu fã, Anderson.